segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Ba'ath




Líderes: Zaki al-Arsuzi, Michel Aflaq, Salah ad-Din al-Bitar

Movimento: Ba'ath
Países: Arabofonia

O partido foi fundado em 7 de abril 1947, como Partido Árabe Baath por Michel Aflaq (um cristão), Salah ad-Din al-Bitar (um muçulmano sunita) e os seguidores de Zaki al-Arsuzi (um alauíta). Apesar de Aflaq, Bitar e Arsuzi nunca serem membros da mesma organização, eles são considerados os fundadores do baathismo. O mais perto que chegaram a ser membros da mesma organização foi em 1939, quando os três, juntamente com Michel Quzman, Shakir al-As e Ilyas Qandalaft, tentaram estabelecer um partido.

A ideologia do partido, e o Baathismo em geral foi baseada em pensamentos idealistas emprestados do Iluminismo. De acordo com o especialista em Oriente Médio Tabitha Petran, a ideia básica da ideologia do partido era que a nação árabe é uma entidade permanente na história. A nação árabe é considerada, filosoficamente falando, não como uma formação social e econômica, mas como um fato transcendente inspirando de diferentes formas, uma de suas maiores contribuições que toma a forma de Islamismo. Não foi o Islã que modelou os povos da Arábia, a Crescente Fértil, e Norte de África, os equipando com os valores islâmicos, especialmente a língua e cultura árabe, mas a nação árabe que criou o Islã. Esta concepção da nação árabe implicitamente beneficiou a contribuição árabe para a história. Por outro lado, a decadência árabe pode ser superada através de uma purificação e ação espiritual, não religiosa, mas moral.

O pensamento central de Al-Arsuzi era a unificação da nação árabe. Ele acreditava que a nação árabe podia traçar suas raízes para o período pré-islâmico e no inicial período islâmico da história árabe. A única maneira de criar uma nova nação árabe na Idade Moderna era restabelecer um elo entre os povos árabes do passado e os do presente através da linguagem, o único verdadeiro remanescente da antiga identidade árabe. Em suma, a linguagem era a chave para recuperar o que tinha sido perdido e revigorar a identidade árabe. Al-Arsuzi acreditavam que os árabes perderam a sua identidade comum quando permitiram que os não-árabes participassem no governo. O resultado foi que várias leis tinham características não-árabes, e outras mudanças trazidas por estes tinham enfraquecido a identidade árabe.

Aflaq, em seus escritos havia sido estridentemente em favor da liberdade de expressão e outros direitos humanos e ajuda para as classes mais baixas.
Aflaq foi um forte defensor do governo secular e enfatizou que "o Islã não deve ser imposto ao estado e a sociedade".

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