segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Falange Española




Líder: José Antonio Primo de Rivera

Movimento: Falange Española 
País: Espanha 

Fundado em 29 de outubro de 1933 por José Antonio Primo de Rivera, primogênito do falecido Miguel Primo de Rivera. 
No dia 15 de fevereiro de 1934 FE se funde com as Juntas de Ofensiva Nacional-Sindicalista (JONS), fundadas por Onésimo Redondo y Ramiro Ledesma Ramos, entre outros. O novo partido se denominou Falange Española de las JONS (FE de las JONS).

A ideologia da Falange é o Nacional-Sindicalismo, um conceito baseado numa interpretação do sindicalismo revolucionário com certos componentes oriundos do catolicismo. José Antonio pretendia uma unidade de destino no universal (uma ideia que havia sido enunciada, embora com um sentido diferente mas não oposto, por José Ortega y Gasset) como expressão de uma comunidade de interesses e irmandade com as nações hispano-americanas. Esta ideia espiritual de pátria serviria para superar a desagregação social que, o individualismo havia semeado na sociedade europeia de então.

Seu ideário político se une com elemento populista em um ambíguo programa de reformas sociais qualificado pelos falangistas como "revolucionário".

Pode condensar-se a ideologia falangista nos pontos seguintes:

1. Criação de um Estado Sindical em que a luta de classes seria superada pelo Sindicato Vertical, que juntaria num mesmo organismo patrões e trabalhadores organizados por ramos de produção. Era uma tentativa de restaurar a tradição gremial medieval, tradicional em Espanha. Em todo o caso, a propriedade dos meios de produção sindicaliza-se, sendo gerida de forma auto-administrada.
2. Nacionalização da banca e reforma agrária, respeitando a propriedade privada mas submetendo-a ao interesses da comunidade (Patria, Pan y Justicia era o principal lema falangista).
3. As unidades fundamentais da organização social são aquelas a que se pertence por ordem natural. Este é o caso da família, do município e do sindicato. Esta ideia reduz-se à primazia das relações comunitárias sobre as de associação. Esta seria a definição do comunistarismo falangista.
4. Catolicismo romano, sem admitir intromissões da Igreja. O Estado devia ser laico.
5.Orgulho na história do Império Espanhol, em especial no período em que a Espanha foi governada pelos Reis Católicos que inauguraram, para os falangistas, o período de grandeza imperial de Espanha.

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